A personalidade dos vinhos vs personalidade dos enólogos

Em jeito de mezinha capaz de fazer esquecer amarguras que vão tombando sobre a mona, porque não aligeiramos os tãos sisudos temas da enófilia? Será a personalidade, de um qualquer enólogo, variável capaz de influenciar o estilo de um vinho?

Conseguiremos ver as virtudes ou defeitos, falamos de homens e mulheres, nos vinhos que se bebem ou, para não colocar de fora sujeitos mais refinados, que se provam? Urbano vs rural, jovem vs idoso, mulher vs homem, conversador vs salamurdo. Mais ou menos cosmopolita, mais ou menos viajado, mais ou menos rude, mais ou menos vaidoso, mais ou menos indeciso. 


Um rol de opções, a serem reproduzidas num vinho, poderiam ou podem dar azo a noites e tardes bem simpáticas. Interpretar a individualidade de cada sujeito, através de uma simples taça de vinho branco, tinto ou espumante, seria pura sessão de psicanálise. Quem nunca foi confrontado com os seguintes dilemas:  Nem parece que foi feito por fulano ou beltrano. Ou ainda: Quem ele quer enganar? :)

Comentários

Antonio Madeira disse…
Pingus versão freudiana!