As Oferendas - A Divulgação - O Retorno

Por certo o enfado cairá nas faces, de uns quantos espectadores, ao olharem para a tríade de palavras que forma o título do sermão de hoje. Mas que descansem as almas menos irrequietas. Ouçam, apenas, e meditem, se quiserem, sobre as palavras que esvoaçarão da tribuna.
O produtor ao presentear, nas mais variadas formas, determinados individuos, espera naturalmente pelo retorno da sua benemérita acção. O retorno, esse, tem que estar ou deve estar, julgo, estrategicamente definido, caso contrário não passará de mera acção inconsequente que poucos ou nenhuns resultados trará no futuro.
Mas como se determina a oferta? A quem interessa oferecer? Quais os canais  privilegiados? O digital? O papel? Este tipo, o outro, aquele?


Está ou já foi avaliado, até ao momento, pelos produtores, distribuidores e demais agências de divulgação que colaboram com os primeiros, o impacto que o mecanismo de oferendas tem na promoção de um produto, neste caso o vinho, e no  provável aumento do volume de vendas? Porque a poente, como espectável, espera-se, acho eu, determinado encaixe financeiro que contrabalance o investimento feito.
Pois paira pelo ar, salvo erro de análise pessoal, que os objectivos, na maior parte das vezes, não estão ou não foram devidamente programados, resumindo-se à mera expedição de uma ou mais lembranças. E feitas as contas, a titulo de exemplo, umas garrafas mais portes de envio a multiplicar por dez ou vinte remetentes não parece ser assim tão compensador.

Comentários

Hugo Mendes disse…
é claro que essas contas não estão a ser feitas.. mas... já não o eram nos veículos de comunicação precedentes à Internet!
Pingas no Copo disse…
É um facto o que dizes, mas não há qualquer coisa de moda ou modas?