Casa de Saima: White Vintage

Enquanto há vinhos que ostentam epítetos sem o merecerem, existem outros, em contrapartida, que não os apresentam, mas que mereciam.



Apesar da repetição do discurso, este vinho merecia, e merece, pertencer à categoria dos reservas, dos especiais, dos diferentes.



Fica-se surpreendido, eu fico, quando se abre uma garrafa de vinho que custa menos de três euros e meio, e é-se confrontado com um conjunto de sensações que nos transportam para patamares mais elevados.



Um vinho com nervo, com acentuado carácter, que cheira a Bairrada, que aponta para outros caminhos. Um vinho que evolui no copo e que evoluirá na garrafa. Um vinho que é reserva, vintage, o que queiram. E posto isto, vou regressar a ele, pois está aqui mesmo à minha frente.

Comentários

Rui Oliveira disse…
Não é tarde nem é cedo já o vi na prateleira do continente e vou comprar...obrigado ;) pena não encontrar o tinto que já provei e adorei a evolução do vinho após a abertura...
Pingus Vinicus disse…
Por acaso comprei o tinto da mesma colheita. dois blokbusters :)
Albano Loureiro disse…
Ja tive o prazer de visitar a adega e experimentar os varios vinhos, aconselho vivamente, o espumante é fantastico e a D. Graça é uma simpatia