SG: Sangiovese by Monte da Ravasqueira

Um post a pedido. A pedido de algumas pessoas que andam meio fartas e irritadas com as palavras que vou largando aqui por esta quelha. Os irritados e chateados dizem, e com razão, que não sabem ou não percebem se gostei ou não. Pois, então e a pedido, vamos lá regressar ao passado e escrevinhar meia dúzia de coisas que possam satisfazer os insatisfeitos. O vinho, perdoem-me, é que não tem culpa, porque há mais vida para além do prosaísmo de uma descrição.


É vinho alentejano baseado na casta sangiovese. Temos, assim, um argumento que poderá cativar aquele consumidor mais curioso: mais uma interpretação portuguesa desta casta transalpina.


É vinho com cheiros, perdoem-me, com aromas bem balanceados, capazes de cativar e acompanhar uma refeição ligeira ou, se preferirem, uma conversa sem grande complexidade. Serve de companhia.


Os sabores pareceram-me, razoavelmente, interessantes, com a acidez e taninos a darem alguma garra e vida ao vinho. Rematando e concluindo, fico com a ideia que estou perante um vinho que, independentemente do que achamos e sabemos da casta, cumpre (bem) o objectivo final: satisfazer em qualquer momento. E ficaram satisfeitos? Sou franco, já perdi o jeito para estas ladainhas.

 Post Scriptum: O Vinho foi oferecido pelo Produtor.

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