Feliz Lonjura

Reparei, aliás, constatei que não tive falta disto. Nem por momentos pensei que estaria a desmobilizar os meus infindáveis leitores, que no meu caso se resumem ao vizinho do lado. Passaram-se dias, os suficientes, para perceber que posso controlar o vicio, que é perfeitamente desprezível, acessório. Que o seu valor é efectivamente (muito) pouco, que tem pouca relevância.



Foram dias, os meus, em que não soube o que se passou ou se passava, em que não sabia o que se dizia, que não quis saber literalmente de nada. Foram dias de distância, de feliz lonjura que só determinados lugares nos permitemSenti, dentro desta atormentada alma, qual era e onde era o meu lugar e o que precisaria para chegar até ele. O foco, o meu, passou a ser ainda mais intimo, mais interno, menos partilhável, ainda menos compreensível. 


Comentários

Anónimo disse…
Anda com a alma atormentada ou são apenas devaneios?

Pingas no Copo disse…
Naturalmente devaneios.