O que se passa com as rolhas?

Coisa célere, muito rápida. Consideremos, apenas, como se fossem aquelas linhas gordas de um jornal. Tipo: Correio da Manhã. Um título popularucho: O que se passa com as rolhas? Haverá desinvestimento dos produtores na qualidade do vedante?
Depois das letras mais gordas, surge um acrescento à noticia, com letras mais pequenas, de forma a levar o leitor a parar, desfolhar o jornal e ler mais um pouco. Momento, esse, que acontecerá no café da esquina, enquanto se toma a bica. 


Baseado na prática diária de abrir vinhos, nota-se que o número de vinhos contaminados por rolha, tem estado a aumentar. Um aumento que parece ser (muito) significativo e que surge em vinhos das mais diversas gamas. Se por momentos, a possibilidade de encontrar um vinho marado por causa da rolha parecia ter desaparecido, agora fica a impressão, partilhada por outros conhecedores do meio, os consumidores, que a proporção de rolhas influenciadoras do mau estado dos vinhos tem vindo a crescer. Tudo, naturalmente, baseado em pressupostos científicos: a abertura de garrafas. Fica, novamente, a pergunta: O que se passa ou anda a passar com as rolhas? 

Comentários

Anónimo disse…
Desfolha-se uma árvore.

Folheia-se um jornal
Pingas no Copo disse…
Hoje apeteceu-me desfolhar o jornal.
Anónimo disse…
Não se passa nada. As rolhas estão todas boas. Abro vinhos todos os dias e em 2015 ainda não apanhei nenhum com "rolha".

Luís Fialho
Anónimo disse…
Desfolhou um jornal?
Rasgou-o todo, não?
Pingas no Copo disse…
Luis, acredito que sim, mas tenho apanhado, se calhar por azar, um número maior de garrafas com rolha.

Já no outro dia, reparei num comentário de JG sobre essa matéria e que ia de acordo ao que andava a sentir.

E entre amigos, é assunto que tem sido referido. Provavelmente, azar.

Um abraço
Anónimo disse…
Eu já só bebo do cartão. Esses nunca têm rolha e são do melhor que há. Então os de Setúbal são imbatíveis. Muito bons, docinhos e baratos.

Rafael Correia
R disse…
Pingus,
não tenho sentido um aumento de rolha. Mas também tenho aberto menos garrafas.
Será de beberem muita coisa antiga?
Boas provas!
Chapim
Pingas no Copo disse…
Olá Rui (Chapim), não, nem por isso.

Mas como deu para perceber, parece ter sido conjuntural a situação.

No entanto, como já tinha dito algures, o JG levanta esta questão por causa de um número anormal de garrafas contaminadas abertas para um painel da RV. Facto que me fez pensar, pois por diversas situações, em provas/jantares de amigos o assunto já foi tocado e a ideia ou a sensação era a mesma.

Mas pode ser conjuntural ou, como costumamos dizer, azar :)

Um grande abraço
Anónimo disse…
Azar o camano!
Essa coisa do vinho estragado cada vez que o apanho levo a garrafa à mercearia e quero uma nova.
Saudades que tenho das garrafas com a tampinha de plástico.

Jorge Brás